Num registo informal, o
Doutor Fernando Tapadinhas, antigo aluno deste estabelecimento de ensino,
começou por referir a dificuldade do diagnóstico desta perturbação, em especial
na infância, cujas características são comuns a diferentes perturbações do
desenvolvimento e que afeta 5 a
9% das crianças em idades escolar (dos 6 aos 12 anos) e de 12 a 15%, se alargarmos a
faixa etária até aos 18 anos.
As crianças com PHDA
apresentam comportamentos disruptivos de desatenção, agitação motora e
impulsividade que condicionam significativamente o seu desempenho escolar e
ajustamento psicossocial e que constituem uma "dor de cabeça" para os
que com elas convivem - família,
professores - mas também, e sobretudo,
para as crianças que sentem como a aceitação e integração se tornam difíceis.
Foram referidas as
principais causas deste distúrbio e o tratamento para o controlar, que passa
pela administração de fármacos e acompanhamento especializado permanente, que
pode ainda contar com apoio psicológico.
O seminário terminou com
a referência ao trabalho desenvolvido com estes jovens, noutros países, ao
nível das escolas, tendo sido frisada a necessidade de uma mudança mais
profunda do sistema educativo Português, na abordagem do aluno com PHDA e
dificuldades de aprendizagem, nos diferentes níveis de ensino.
Fotos: Maria José Duarte & Cidália Brás
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