Aposentaram-se recentemente as professoras Elisa Vicente, Teresa Gaivão, Anabela Guerra e Ofélia Ferreira. A comunidade escolar deseja-lhes felicidades e agradece a forma competente e empenhada como sempre exerceram as suas funções, em benefício da educação e formação dos nossos jovens. A escola Teixeira Gomes continuará a ser sempre a sua casa.
Obrigado X 4, diria eu. Apesar de nenhuma destas caras bonitas ser muito dada às matemáticas... Queridas colegas e amigas: aqui vos deixo um lamento e uma «ameaça». O lamento é óbvio: já tenho saudades da vossa simpatia, generosidade e cumplicidade. A «ameaça» é escandalosamente descarada: ai de vós se não nos visitarem com regularidade! Criaremos com toda a determinação uma BST («brigada solidariamente terrorista») que vos resgatará onde quer que estejam: Portimão, Nova Iorque ou Bogotá! Uma vénia.
ResponderEliminarDe facto a escola fica bem diferente sem as quatro. É uma pena para nós.
ResponderEliminarA gente vai-se vendo por aí e por cá, espero.
ResponderEliminarO que mais custa é saber que algumas delas se foram, porque já não suportavam o descontentamento,porque já não encontravam no exercício da profissão a alegria que as trouxe até nós.Porque o ensino, infelizmente, passou a ter "mais encanto na hora da despedida". Um abraço saudoso e solidário.
Na terra donde venho há uma árvore que é sagrada por ser o melhor símbolo, simultaneamente da ligação à Terra, da abertura aos outros e de resistência aos "ventos e marés" - é o IMBONDEIRO.
ResponderEliminarÀs nossas quatro senhoras ... ofereço um Imbondeiro ...
Vemo-nos por aí ...
Fiquem bem ...
Luis Gonçalves
Domingo, 15 de Fevereiro de 2009
ResponderEliminarOra então viva! Como vão?
Claro que, alertada por muitas vozes, visitei a publicação do João no blogue da escola, onde figuram as respeitáveis ‘senhoras’. Só hoje li os comentários dos doutos colegas.
Confesso que a sua leitura teve uma virtude – amoleceu-me o domingo (se me faço entender!). Além disso, recuei muito no tempo e lembrei-me de um célebre dia no último trimestre de 1979, em que subi pela primeira vez as escadas chiantes da velhinha Teixeira Gomes. Lembrei-me da recepção serena (isso mesmo!) e acolhedora da minha amiga e colega de grupo Teresa Gaivão e muito vivamente de alguém que muito lutou pela dignificação da nossa escola – o Eduardo Jorge Frias Soeiro (assim, em todo o seu esplendor!). “Quem é, quem é?” - perguntarão os mais novos. Lembrei-me das bicas na Estrelinha D’Ouro, duma senhora elegantérrima (a Mª José Nóbrega), etc., etc., etc. Claro que também me lembrei dos que já partiram e nos deixaram saudades.
É verdade que tudo está diferente. Por culpa de quem ou de quê?
Há dias conheci, por interposta pessoa, mais um colega. Ignorando o facto de eu já estar aposentada (os papos e as rusgas dos olhos estavam generosamente tapados pelos óculos de sol, que os Abrunhosas da nossa terra nos ensinaram a usar) disparou logo a pergunta: “Ai é colega? Então e entregou objectivos?” Será que também é por isto que tudo está diferente?
Para terminar, pedirei aos mais velhos que se mantenham no barco até poderem, porque, apesar de tudo, não é fácil. Aos mais novos muita força para não deixarem que espezinhem a nossa profissão, não a dos que optaram pelas secretárias ou pelos atalhos do poder, mas sim a dos que lidam no dia a dia com as irreverências da juventude, com a garridice da adolescência e, quiçá, com a ânsia de saber dos bons alunos.
Até sempre. Muito obrigada a todas e a todos. Vamo-nos encontrar, com certeza! Beijiiiiiinhos. Ofélia
Olhar para as fotos de colegas com quem se trabalhou bem, é de reconhecer a quanta falta nos fazem.Lamentável o facto de terem ido embora por conjecturas exteriores ao trabalho escolar. Espero continuar a vê-las em outras circunstâncias bem mais agradáveis. Beijinhos para todas, da amiga.
ResponderEliminarConceição Veloso
Bravo, Ofélia!
ResponderEliminarNão é à toa que se tem um nome shakespeariano.
Adorei a metáfora dos "atalhos do poder". Trouxe-me à memória uma outra, a do "trampolim". E também um ditado que julgo ter lido ou ouvido algures:"quem se mete por atalhos, vê dobrados os trabalhos". E também este, que já não sei se li, ouvi ou inventei:" quem salta no trampolim, pode ter cair ruim".
Que nada disto se cumpra e que sejam todos felizes aonde quer que os atalhos ou o trampolim os levem.
Nós continuaremos por cá. À procura, talvez, do encanto perdido ou até que a paciência se nos esgote.
Quanto a vocês, daqui vos digo, serão sempre e onde quer que estejam, as nossas queridas colegas.
"Aquele Abraço!"
Caríssimos,
ResponderEliminarEmbora já faça parte da "galeria de fotos" ainda não consegui cortar o "cordão umbilical" que me liga à Escola e às pessoas que dela fazem parte. Continua a haver uma necessidade quase compulsiva de vos ver, estar convosco e, neste caso, dirigir-vos uma palavrinha de agradecimento pelo carinho e amizade com que todos continuam a tratar-me.
Até sempre.
Elisa Vicente